Um pirata é um marginal que, de forma autônoma ou organizado em grupos, cruza os mares só com o fito de promover saques e pilhagem a navios e a cidades para obter riquezas e poder.
Mas como eles se viravam pra se comunicarem em alto mar? Ou para atacar seus inimigos?
Os marinheiros usam o "Código Internacional de Sinais" pois é fundamenta utilizar uma linguágem compreensível por todos que andam no mar, para maior segurança. Estes sinais são codificados em acordos internacionais,no ambito da ONU e referendados pelos paises membros em sua legislação. ( Informações sobre as bandeiras AQUI )
Como se sabe, os piratas eram identificados por suas bandeiras pretas, com uma caveira ao centro, mas esta só apareceu no começo do século XVIII. Antes disto, os piratas geralmente navegavam sob bandeiras falsas usando a mesma bandeira dos navios que iriam atacar, para ganhar a confiança do capitão. Os piratas usavam bandeiras distintas para intimidar suas vítimas, que geralmente se rendiam sem luta, permitindo que eles controlassem o navio sem provocar danos, perda de munição ou vidas.
Como era um ataque pirata?
Na hora de um ataque a um navio inimigo, os piratas preferiam chegar perto e ter um confronto corpo a corpo. Eles saqueavam, afundavam ou ficavam com o navio. Isto, somado ao potencial dos canhões, tornava as batalhas arriscadas. Os piratas gostavam de intimidar suas vítimas fazendo com elas se rendessem ou invadiam o navio e travavam batalha corpo a corpo no convés.
O ataque ideal funcionava de duas maneiras: os piratas podiam se aproximar do navio, hastear a bandeira negra com a caveira e aceitar a rendição do navio atacado ou poderiam usar pequenos botes, subindo a bordo do navio inimigo usando ganchos e cordas. Um dos piratas tomava o timão para evitar a fuga.
Mas não eram todos os navios que se rendiam pacificamente e não era todo ataque que ocorria sem problemas; os piratas usavam artilharia pesada quando necessário. Os canhões podiam desabilitar ou destruir um navio. Eles podiam também disparar com dois canhões ou fazer uma seqüência de tiros que podia danificar ou destruir os mastros e o cordame. Quando os piratas atacavam os marinheiros, geralmente tentavam primeiro atingir o timoneiro.
Quando conseguiam capturar o navio, os piratas precisavam lidar com a tripulação. Eles podiam transformar os prisioneiros em parte da sua própria tripulação, matá-los, vendê-los como escravos ou largá-los em uma ilha deserta, deixando alguma ou nenhuma provisão. Além disso, ataques a portos e outras instalações freqüentemente envolviam tortura, assassinato ou seqüestro para pedido de resgate.
Os piratas podiam ser igualmente violentos com os próprios membros da tripulação. Muitos códigos de conduta incluíam a morte como punição para crimes como roubar ou trazer mulheres a bordo sem permissão. Uma outra punição era a querena (fazer o marinheiro passar por debaixo da quilha). Esta punição geralmente causava a morte por afogamento e os crustáceos que ficavam grudados no casco do navio rasgavam a pele e as roupas do marinheiro. Andar na prancha, entretanto, é invenção dos filmes e romances. Este tipo de punição nunca foi usada pelos piratas.
A Época Dourada acabou por volta de 1730, quando as colônias das Américas se tornaram capazes de se defender dos ataques. Na próxima seção veremos como os piratas da Época Dourada são comparados aos piratas modernos
1 comentários:
legal o texto! ctrl c ctrl v, né(?) =x
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